quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Penitenciária uma grande mentira!!!

Uma grande mentira esta sendo contada a população e as autoridades de Apucarana e esta mentira é contada com meias verdades, e meias verdades nada mais são que mentiras disfarçadas de verdade.
É meia verdade quando afirmam que o CDR será do tamanho da necessidade de Apucarana, a verdade é que o CDR que querem a todo custo instalar em nossa cidade é com a capacidade de 800 detentos podendo chegar a 930 detentos.
É meia verdade quando dizem que um presídio trará emprego para Apucarana todos as vagas são por concurso exceto o Diretor, em todos os concursos que já foram realizados apenas sete Apucaranenses foram aprovados o que é uma excelente média, se mantermos essa média nos 240 empregos prometidos teremos no máximo  10 Apucaranenses empregados o resto vai vir de fora.
É mentira quando dizem que não existe o êxodo penitenciário, em matéria da folha de São Paulo do dia 04/12/2010 dentre as 10 cidades que mais cresceram no estado quatro  receberam penitenciarias, ainda conforme a matéria cidades dobraram a população só com a vinda de familiares de presos, em algumas das cidades pousadas só recebem familiares de presos da facção criminosa PCC, os cidadãos que viviam tranquilamente nessas cidades hoje sofrem com roubos, latrocínios, estupro  e trafico de drogas.
É meia verdade quando dizem que o CDR tem atendimento médico, o atendimento médico feito dentro do CDR é apenas ambulatorial, consultas com especialistas, exames, são feitos no SUS, e tem prioridade, ou seja, com mais presos teremos menos vagas para exames, especialistas etc. aumentando ainda mais o tempo de espera, e sabe quem vai sofrer com isso o trabalhador que depende do SUS, pois os defensores desta aberração tem plano de saúde ou tem condições de pagar o atendimento, novamente quem vai pagar a conta é o pobre.
Ainda sobre o atendimento se houver uma rebelião em um presídio deste tamanho os feridos serão levados a que hospital? Claro para o único que existe na cidade, e não precisa dizer quem ficara sem atendimento?  Claro, o pobre, pois, os ricos têm condições de ir para outras localidades e novamente quem paga o preço? O pobre trabalhador será que isso é justo?
È mentira quando dizem que irão desativar o mini presídio, se fosse verdade assumiriam publicamente e não teriam medo de assinar  instrumento publico com responsabilidade civil garantindo a desativação, não fazem isso porque sabem que não será desativado.
Afirmam que presos provisórios podem ficar em penitenciarias de regime fechado a lei de execução penal é clara, não pode preso provisório ficar detido em um estabelecimento de regime fechado, se existe qualquer estabelecimento penal de regime fechado com este tipo de preso há uma ilegalidade, e de ilegalidades já basta o nosso mini presídio.
Mostram fotos de condenados há 30 40 anos sorrindo como se estivessem em um SPA, pintam o CDR tão bonito que parece uma colônia de férias, mas não dizem que nos últimos  anos  agentes penitenciários de Londrina foram assassinados, não contam que o presídio de Apucarana não será a industrial, não contam que os presos não são obrigados a trabalhar ou estudar, trabalha e estuda quem quer.
Afirmam que um presídio não desvaloriza a localidade onde é instalada, porém não querem contar de jeito nenhum onde são os terrenos escolhidos por medo da população local revoltar-se e se unirem contra a instalação.

É uma meia verdade quando afirmam que a maioria das entidades  se posicionaram a favor, de todas as que se posicionaram a favor a maioria condicionou a desativação do mini presídio ou da construção de um estabelecimento pequeno com não mais que 250 presos, ou seja, até os que são a favor sabem que não podemos receber uma penitenciaria deste tamanho em nossa cidade.
Qual é a verdade que existe por de traz da vinda deste CDR, qual são os verdadeiros interesses que estão por traz da vinda desta penitenciaria?  Talvez nunca saibamos.
Nossos vereadores têm uma grande responsabilidade de optar pelo avanço ou pelo retrocesso, temos que dar uma solução para o mini presídio, mais ao mesmo tempo os senhores vereadores tem que pensar nos cidadãos que aqui vivem pagam seus impostos que trabalham de sol a sol, principalmente nos mais carentes que serão os mais prejudicados. Prejudicados por ter que ceder sua vaga em consultas, exames, cirurgias a bandidos que tem prioridade no atendimento, prejudicados na falta de empregos que poderiam ser gerados por empresas que preferem investir em cidades que não tenham penitenciarias, prejudicados, pois não tem a condições dos abastados de erguerem muros altos, de colocarem cercas elétricas, prejudicados por não terem de volta os impostos que pagam que terão que ser aplicados na ajudas a famílias carentes de presos que se mudaram para nossa cidade.
Nossos vereadores terão que decidir se esse é o momento certo. Ou seria melhor esperar o novo governo que esta pra iniciar, e ai com calma usar este CDR como moeda de troca para a vinda de um hospital regional para Apucarana, ou uma universidade.
O que não podemos é negociar com um governo tampão que não tem compromisso algum com nossa cidade, que, aliás, em tão pouco tempo só prejudicou nossa cidade. Política como já foi dito é algo que se come frio e nunca quente, estamos negociando com um moribundo a beira do fim, que não pode e não quer oferecer nada para nossa cidade, quando podemos negociar com quem terá o poder nos próximos quatro anos.
Aprovar a vinda de um presídio para nossa cidade, do tamanho e no modelo proposto é uma irresponsabilidade, não acredito que nossos vereadores queiram ficar com o ônus político de serem responsáveis por este erro, acredito sim no bom senso da câmara de vereadores em esperar a posse do novo governador e ai sim discutirmos soluções que sejam praticas e eficientes para a efetiva desativação do mini presídio sem com isso prejudicar nossa cidade e o nosso povo.    
PAULO CESAR BARRETO

Um comentário:

  1. Alguém devia falar com a Maria Neusa, mulher do prefeito João Carlos, que é quem realmente manda na administração. Quem sabe ela não manda essa idéia de penitenciária para o raio que o parta...

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