quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Prefeito recua e projeto da penitenciária fica para 2011


Apesar da polêmica, que mobilizou a Câmara, o Judiciário, o Ministério Público, entidades e veículos de comunicação nos últimos meses, a Prefeitura não enviou neste ano o projeto para a doação dos quase dois alqueires destinados à construção de uma penitenciária em Apucarana. Em entrevista a emissoras da cidade, o prefeito João Carlos de Oliveira chegou a dizer que estava aguardando “uma posição oficial” da Câmara, depois que o Legislativo sediou duas audiências públicas para tratar sobre o assunto.
O presidente da Câmara, Mauro Bertoli (PTB), disse nesta terça-feira (28) que toda a papelada resultante das audiências já havia sido enviada a João Carlos. “Como ele insistiu em ter um documento do Legislativo, enviamos também um ofício resumindo o que ocorreu nas duas audiências, mas quem tem que enviar ou não um projeto para a doação do terreno é a Prefeitura”, frisa Bertoli.
Para Aldivino Marques, o “Val” (PSC), que apresentou o projeto prevendo as duas audiências públicas, subscrito também pelos demais vereadores, é importante deixar claro que a Câmara não recebeu nenhum projeto tratando sobre a doação de terreno para a penitenciária. “A Câmara provocou um amplo debate em torno do assunto para que quando esse projeto chegasse aqui cada vereador pudesse apreciá-lo sabendo o que pensa a comunidade. Cumprimos o nosso papel. Agora o prefeito que envie o projeto, detalhando bem o que defende para Apucarana em termos de sistema penitenciário, e nós, vereadores, vamos dizer se concordamos ou não”, finaliza Val.
Fonte: TN Online

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Penitenciária uma grande mentira!!!

Uma grande mentira esta sendo contada a população e as autoridades de Apucarana e esta mentira é contada com meias verdades, e meias verdades nada mais são que mentiras disfarçadas de verdade.
É meia verdade quando afirmam que o CDR será do tamanho da necessidade de Apucarana, a verdade é que o CDR que querem a todo custo instalar em nossa cidade é com a capacidade de 800 detentos podendo chegar a 930 detentos.
É meia verdade quando dizem que um presídio trará emprego para Apucarana todos as vagas são por concurso exceto o Diretor, em todos os concursos que já foram realizados apenas sete Apucaranenses foram aprovados o que é uma excelente média, se mantermos essa média nos 240 empregos prometidos teremos no máximo  10 Apucaranenses empregados o resto vai vir de fora.
É mentira quando dizem que não existe o êxodo penitenciário, em matéria da folha de São Paulo do dia 04/12/2010 dentre as 10 cidades que mais cresceram no estado quatro  receberam penitenciarias, ainda conforme a matéria cidades dobraram a população só com a vinda de familiares de presos, em algumas das cidades pousadas só recebem familiares de presos da facção criminosa PCC, os cidadãos que viviam tranquilamente nessas cidades hoje sofrem com roubos, latrocínios, estupro  e trafico de drogas.
É meia verdade quando dizem que o CDR tem atendimento médico, o atendimento médico feito dentro do CDR é apenas ambulatorial, consultas com especialistas, exames, são feitos no SUS, e tem prioridade, ou seja, com mais presos teremos menos vagas para exames, especialistas etc. aumentando ainda mais o tempo de espera, e sabe quem vai sofrer com isso o trabalhador que depende do SUS, pois os defensores desta aberração tem plano de saúde ou tem condições de pagar o atendimento, novamente quem vai pagar a conta é o pobre.
Ainda sobre o atendimento se houver uma rebelião em um presídio deste tamanho os feridos serão levados a que hospital? Claro para o único que existe na cidade, e não precisa dizer quem ficara sem atendimento?  Claro, o pobre, pois, os ricos têm condições de ir para outras localidades e novamente quem paga o preço? O pobre trabalhador será que isso é justo?
È mentira quando dizem que irão desativar o mini presídio, se fosse verdade assumiriam publicamente e não teriam medo de assinar  instrumento publico com responsabilidade civil garantindo a desativação, não fazem isso porque sabem que não será desativado.
Afirmam que presos provisórios podem ficar em penitenciarias de regime fechado a lei de execução penal é clara, não pode preso provisório ficar detido em um estabelecimento de regime fechado, se existe qualquer estabelecimento penal de regime fechado com este tipo de preso há uma ilegalidade, e de ilegalidades já basta o nosso mini presídio.
Mostram fotos de condenados há 30 40 anos sorrindo como se estivessem em um SPA, pintam o CDR tão bonito que parece uma colônia de férias, mas não dizem que nos últimos  anos  agentes penitenciários de Londrina foram assassinados, não contam que o presídio de Apucarana não será a industrial, não contam que os presos não são obrigados a trabalhar ou estudar, trabalha e estuda quem quer.
Afirmam que um presídio não desvaloriza a localidade onde é instalada, porém não querem contar de jeito nenhum onde são os terrenos escolhidos por medo da população local revoltar-se e se unirem contra a instalação.

É uma meia verdade quando afirmam que a maioria das entidades  se posicionaram a favor, de todas as que se posicionaram a favor a maioria condicionou a desativação do mini presídio ou da construção de um estabelecimento pequeno com não mais que 250 presos, ou seja, até os que são a favor sabem que não podemos receber uma penitenciaria deste tamanho em nossa cidade.
Qual é a verdade que existe por de traz da vinda deste CDR, qual são os verdadeiros interesses que estão por traz da vinda desta penitenciaria?  Talvez nunca saibamos.
Nossos vereadores têm uma grande responsabilidade de optar pelo avanço ou pelo retrocesso, temos que dar uma solução para o mini presídio, mais ao mesmo tempo os senhores vereadores tem que pensar nos cidadãos que aqui vivem pagam seus impostos que trabalham de sol a sol, principalmente nos mais carentes que serão os mais prejudicados. Prejudicados por ter que ceder sua vaga em consultas, exames, cirurgias a bandidos que tem prioridade no atendimento, prejudicados na falta de empregos que poderiam ser gerados por empresas que preferem investir em cidades que não tenham penitenciarias, prejudicados, pois não tem a condições dos abastados de erguerem muros altos, de colocarem cercas elétricas, prejudicados por não terem de volta os impostos que pagam que terão que ser aplicados na ajudas a famílias carentes de presos que se mudaram para nossa cidade.
Nossos vereadores terão que decidir se esse é o momento certo. Ou seria melhor esperar o novo governo que esta pra iniciar, e ai com calma usar este CDR como moeda de troca para a vinda de um hospital regional para Apucarana, ou uma universidade.
O que não podemos é negociar com um governo tampão que não tem compromisso algum com nossa cidade, que, aliás, em tão pouco tempo só prejudicou nossa cidade. Política como já foi dito é algo que se come frio e nunca quente, estamos negociando com um moribundo a beira do fim, que não pode e não quer oferecer nada para nossa cidade, quando podemos negociar com quem terá o poder nos próximos quatro anos.
Aprovar a vinda de um presídio para nossa cidade, do tamanho e no modelo proposto é uma irresponsabilidade, não acredito que nossos vereadores queiram ficar com o ônus político de serem responsáveis por este erro, acredito sim no bom senso da câmara de vereadores em esperar a posse do novo governador e ai sim discutirmos soluções que sejam praticas e eficientes para a efetiva desativação do mini presídio sem com isso prejudicar nossa cidade e o nosso povo.    
PAULO CESAR BARRETO

Prefeito recua e retira veto ao projeto para a penitenciária

sábado, 11 de dezembro de 2010

Propostas marcam segunda audiência sobre a penitenciária para Apucarana

Em clima tranqüilo, embora expondo idéias divergentes sobre o tema, foi realizada na noite desta quinta-feira (09) a segunda audiência pública sobre o projeto para a construção de uma penitenciária no município de Apucarana.

 

Pela primeira vez, o prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB) admitiu no Legislativo que o perfil do empreendimento defendido pelo governo estadual para Apucarana é de um Centro de Detenção e Ressocialização (CDR), com capacidade para 800 vagas. Questionado pelo vereador José Airton Araújo, o “Deco” (PR), sobre a localização do terreno, o prefeito se limitou, porém, a dizer apenas que “algumas áreas já foram vistoriadas”. João Carlos informou que o pleito do governo estadual foi feito através de ofício enviado nesta semana pelo secretário de Justiça, Moacir Favetti. O projeto compreenderia três blocos separados e destinados a presos provisórios e sentenciados.
Embora o prefeito não tenha revelado a localização da área, para parte dos vereadores e representantes de algumas entidades o empreendimento vai ser sediado na região de São Domingos. Algumas entidades se manifestaram contra a penitenciária, como a Loja Maçônica Moreira Sampaio, que defendeu a construção de uma casa de custódia nos moldes da que existe em Londrina. Ali seriam colocados os presos provisórios. Os 80 sentenciados, dos 240 presos que lotam o minipresídio, devem ser removidos para uma penitenciária, mas isso, na opinião da Moreira e Sampaio, é obrigação do Estrado e não do município. Outras lojas maçônicas, como a 15 de Novembro (Grande Oriente Paraná) e Trabalho, Ciência e Virtude, manifestaram-se de modo favorável à penitenciária.
A Pastoral Carcerária, a União dos Mutuários e Moradores de Apucarana (Umma) e a Cáritas Diocesana estiveram entre as entidades que saíram em defesa do CDR, lembrando que neste modelo os presos podem trabalhar e se reintegrar a sociedade. Segundo estas entidades, o índice de reincidentes nos CDRs, ao contrário das penitenciárias comuns, é bem pequeno. O Moto Clube Asas da Liberdade, a Associação Comercial e Industrial de Apucarana (ACIA), o Sindicato do Comércio Varejista e a representação regional da Federação da Indústria do Estado do Paraná (Fiep) foram contra o CDR e a favor de uma casa de custódia para acabar com o minipresídio. A OAB enviou representante para defender o CDR ou, na impossibilidade deste, pelo menos uma casa de custódia. Outras entidades, como o Conselho Tutelar e clubes de serviço, defenderam o CDR, mas frisando que a sua aceitação deve estar ligada ao fim do minipresídio.
Algumas correntes acham que a promessa do minipresídio está sendo feita como forma de empurrar o CDR. “Nós achamos que o minipresídio vai continuar existindo e com superlotação. Até agora nenhuma autoridade formalizou o compromisso de, com a vinda do CDR, acabar com o minipresídio”, afirmou Paulo Barreto, do grupo Amigos em Ação, que é contra o CDR e a favor da casa de custódia. Para outros, a cidade erra ao negociar com um governo que está a poucas semanas do final. “Este secretário da Justiça é um pato manco: seu mandato acaba em 20 dias. Temos que discutir esse projeto com o governo que toma posse em janeiro porque é ele que vai ter que cumprir os termos acordados”, afirmou o advogado João Michelin.

Fonte
Site da Câmara de Apucarana

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Construção de penitenciária vai ser discutida hoje em 2ª audiência

Da Redação

Prefeito defende presídio para 800 em Apucarana

Como é a Casa de Custódia de Londrina?

Saiba mais sobre a Casa de Custódia de Londrina clicando no link abaixo:
http://www.depen.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=31

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Loja Maçônica se manifesta contra penitenciária e a favor da Casa de Custódia


Em resposta a ofício enviado pela Câmara de Vereadores à Loja Maçônica Moreira Sampaio, de Apucarana, convidando-a a se manifestar sobre a proposta de que seja implantada no município uma penitenciária, foi enviada ao Legislativo a seguinte resposta:

Consultados a respeito do assunto, os membros desta Loja decidiram por se manifestar, em sua grande maioria, contrários à implantação de uma penitenciária no município de Apucarana, seja qual for o perfil deste tipo de empreendimento.

Tal decisão não ocorreu sem que antes houvesse uma discussão interna em torno do assunto, levando-se em conta os benefícios e os prejuízos que a implantação de uma penitenciária traria hoje para Apucarana.
É praticamente consenso em nosso meio que o município de Apucarana ainda se ressente da falta de investimentos em saúde, em educação, em saneamento básico, em ensino profissionalizante e em outros setores básicos. Basta citar, por exemplo, o fato de o município, com mais de 120 mil habitantes, ter hoje apenas um hospital, onde além da população local e dos municípios da região seriam atendidos muitos detentos, sobretudo no caso de rebelião com feridos.

Frise-se que outros municípios da nossa região, como Londrina e Maringá, já haviam recebido muitos investimentos públicos nos mais diversos setores quando aceitaram a construção de suas penitenciárias. São cidades com vários hospitais, universidades públicas, boa malha viária urbana, amplo serviço de coleta e tratamento de esgoto etc. Tais bônus tornaram possível a esses municípios arcar também com o ônus de penitenciárias e centros de detenção e ressocialização.

A Loja Simbólica Moreira Sampaio entende, porém, que não basta ser contra a penitenciária e, ao mesmo tempo, fechar os olhos para a grave situação em que se encontra o minipresídio local, com superlotação, rebeliões, fugas etc. Por isso, recomenda que seja construída uma Casa de Custódia, a exemplo da que existe no município de Londrina desde o ano de 2001. Por ser destinada a presos provisórios, ela é a certeza de que  o minipresídio será efetivamente desativado. Em Londrina, tem capacidade para 288 vagas, oferecendo também programas de educação e profissionalização. A Casa de Custódia de Apucarana poderia atender também aos presos provisórios da Comarca, ou seja, os que estão nas delegacias de Cambira e de Novo Itacolomi.

Quanto aos presos sentenciados de Apucarana e de outros municípios da Comarca, que são em número bem inferior aos provisórios, devem ser removidos para uma penitenciária, nos termos da Lei de Execução Penal, sendo esta uma obrigação do governo estadual, que poderá construir outras penitenciárias ou ampliar as já existentes em municípios com estrutura para abrigar este tipo de investimento.

                                                    
Fonte: Tribuna do Norte, 08/12/2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

CDR não impede fuga. Exemplo é Piraquara

Cinco homens fugiram do Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) de Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba. A fuga foi registrada na segunda-feira (1),em novembro passado,  conforme divulgado pela própria Secretaria Estadual de Justiça.
Segundo a assessoria do órgão, os presos conseguiram alargar um vão de pilares de concreto, que faz a ventilação da cela, e acessaram uma área comum do presídio. Só assim, os cinco detentos chegaram à rua. A fuga ocorreu de madrugada e não foi percebida pelos agentes carcerários.
Um procedimento interno foi aberto para apurar o caso, já que o CDR é considerado um presídio de "segurança máxima". O CDR de Piraquara tem capacidade para abrigar 960 detentos. (com site ParanáOnline).

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Dez presos do Rio chegam a Catanduvas (PR)

 

Da AE


 
Dez presos, suspeitos de terem dado ordens para os ataques a ônibus e carros no Rio de Janeiro, foram transferidos neste sábado para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no oeste do Paraná. O avião da Polícia Federal que os conduziu chegou por volta no início desta tarde ao Aeroporto de Cascavel. De lá, os dez presos, cujos nomes não foram revelados, seguiram em um carro do Depen (Departamento Penitenciário Nacional) até Catanduvas, distante cerca de 60 quilômetros, sob forte escolta policial.
Esta é a segunda transferência de presos do Rio de Janeiro para o Paraná desde que começou a onda de ataques. Na quarta-feira, outros dez presos haviam chegado. Mas 13 também deixaram o complexo, entre eles os traficantes Márcio Amaro de Oliveira, o Marcinho VP, Marcos Antônio Firmino da Silva, o My Thor, e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco. Eles foram levados para a Penitenciária Federal de Porto Velho (RO). Com capacidade para 208 presos, Catanduvas está agora com 159.
Sexta-feira, duas mulheres de presos de Catanduvas que estavam em uma delegacia da Polícia Civil de Cascavel foram levadas para a Polícia Federal em Foz do Iguaçu. Pela manhã, elas foram novamente transferidas para local não divulgado por questão de segurança. Elas são acusadas de, em meados de outubro, terem tentado passar bilhetes para os chefes de facções criminosas do Rio de Janeiro detidos em Catanduvas, em que traficantes pediam orientações para promoverem violência.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Dez presos do Rio de Janeiro chegam ao Paraná



Esta é a segunda transferência de presos do Rio de Janeiro para o Paraná desde que começou a onda de ataques


Da Agência Estado


Dez presos, suspeitos de terem dado ordens para os ataques a ônibus e carros no Rio de Janeiro, foram transferidos hoje para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no oeste do Paraná, a cerca de 500 quilômetros de Curitiba.
O avião da Polícia Federal que os conduziu chegou por volta no início desta tarde ao Aeroporto de Cascavel. De lá, os dez presos, cujos nomes não foram revelados, seguiram em um carro do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) até Catanduvas, distante cerca de 60 quilômetros, sob forte escolta policial.
Esta é a segunda transferência de presos do Rio de Janeiro para o Paraná desde que começou a onda de ataques. Na quarta-feira, outros dez presos haviam chegado. Mas 13 também deixaram o complexo, entre eles os traficantes Márcio Amaro de Oliveira, o Marcinho VP, Marcos Antônio Firmino da Silva, o My Thor, e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco. Eles foram levados para a Penitenciária Federal de Porto Velho (RO). Com capacidade para 208 presos, Catanduvas está agora com 159.
Sexta-feira, duas mulheres de presos de Catanduvas que estavam em uma delegacia da Polícia Civil de Cascavel foram levadas para a Polícia Federal em Foz do Iguaçu. Pela manhã, elas foram novamente transferidas para local não divulgado por questão de segurança. Elas são acusadas de, em meados de outubro, terem tentado passar bilhetes para os chefes de facções criminosas do Rio de Janeiro detidos em Catanduvas, em que traficantes pediam orientações para promoverem violência.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Estudantes protestam contra fim do vestibular da Faced e rejeitam penitenciária

Cerca de 100 acadêmicos da Faculdade Apucarana Cidade Educação (Faced) fizeram um protesto na frente da Câmara durante a audiência. Eles foram informados ontem à noite da suspensão do vestibular e temem pelo andamento da faculdade. Os estudantes também protestaram contra o presídio em Apucarana. “Não tem justificativa ter verbas para trazer penitenciária e não ter dinheiro para manter uma universidade”, afirmou o acadêmico Rogério Sagaty, do curso de Pedagogia.

Fonte: Tribuna do Norte, 25/11/2010

Prefeito não revela número de vagas e local de penitenciária

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CARTA ABERTA AO POVO DE APUCARANA

O grupo de Amigos em Ação vem a público prestar esclarecimentos. Algumas pessoas desinformadas vêm fazendo afirmações a respeito de nosso grupo que precisam ser esclarecidas. Não somos um grupo político, não pertencemos a nenhum partido político e nem temos pretensões políticas. Não apoiamos nenhum político ou partido político.


Somos, sim, um grupo cristão, que teme a Deus. Somos, sim, um grupo de amigos que se reúnem para rezar, ajudar a comunidade, praticar o bem em nossa comunidade e em nenhum momento afirmamos que somos contra o tratamento justo e humano aos presidiários. Acreditamos que a vida deve ser preservada em todas as fases, desde a concepção até a velhice, e que o ser humano deve ter seus direitos respeitados.
Mas acreditamos, também, que o cidadão tem o direito de viver em paz na cidade onde mora e que o trabalhador que acorda de sol a sol para trabalhar, que paga seus impostos com fruto de seu trabalho, o pai de família honesto, que educa seus filhos com as dificuldades que a sociedade hoje nos impõe, sem para isso cometer crimes contra outras pessoas, deve ter prioridade das autoridades nas questões publicas como saúde, educação, infra-estrutura e segurança

Nossa cidade hoje tem dificuldades e apresenta graves deficiências que precisam ser solucionadas; Exemplo ocorre na área da saúde, que está um caos. Aparelhos para exames que estão quebrados, exames com demora de até 6 meses, cirurgias que demoram ainda mais. Enfim, nossa saúde está beirando a situação de calamidade. Apucarana, que no passado era conhecida por ser um centro médico, com vários hospitais, na época com mais hospitais do que Londrina, hoje tem apenas um hospital!
Recebemos pacientes de todo Vale do Ivaí, tornando a vida do Apucaranense que precisa de atendimento médico uma tortura.

Nossa malha viária está muito ruim. Em algumas ruas já não se pode mais transitar, a cidade esta suja e  descuidada. A limpeza pública está praticamente parada. E embora tenhamos todos estes problemas, empresas estão se instalando na cidade, como duas redes importantes de hotéis, duas lojas de magazines, ou seja, mesmo com todas as dificuldades, Apucarana continua em frente pela força de seu povo.

Nossa cidade, há anos, foi prejudicada quando trocamos a duplicação que hoje passa por Arapongas (PR 444) pela Rodovia do Milho. O prefeito da época convenceu a população que seria um bom negócio, uma boa troca e deu no que deu. Hoje Arapongas é entroncamento rodoviário do eixo Maringá/Londrina e rota para o Mercosul, título e direito que eram de Apucarana   e que foram dados de mão beijada a outra cidade. Hoje querem cometer o mesmo erro. Em nosso ponto de vista, parece a repetição do mesmo filme, os mesmos nomes, as mesmas pessoas - algumas diferentes, mas com a mesma intenção: trocar o progresso pelo atraso.

Todas as cidades que receberam unidades prisionais em nosso Estado receberam antes investimentos - como hospitais e universidades - e melhorias estruturais, como avenidas e contornos, entre outros. E nossa cidade, o que recebeu? Nada.

O governador que ora nos oferece este presente de grego está prestes a sair e nada mais vai oferecer a nossa cidade. O governador eleito, que toma posse em menos que 40 dias, vem afirmando reiteradas vezes ter novas propostas para segurança em nosso Estado. Há momentos em que devemos recuar em nossas pretensões pessoais pelo bem da coletividade, da nossa cidade, do nosso povo. Há empresários que poderiam se beneficiar com a mão-de-obra barata dos presos, mas que estão colocando a cidade em primeiro lugar e dizendo não à penitenciária. Há setores da imprensa que poderiam explorar no futuro com manchetes escandalosas em torno de fugas e rebeliões, mas estão colocando a cidade em primeiro lugar e dizendo não à penitenciária. Há advogados que poderiam ter mais clientes com a vinda de mais de 900 presos para cá, bem como seus familiares e amigos. No entanto, estão colocando Apucarana em primeiro lugar e dizendo PENITENCIÁRIA, AGORA E DESSE JEITO, NÃO!

O problema do mini presídio pode ser resolvido de forma simples e isto já foi proposto, mas os interessados na vinda da penitenciaria parecem que não querem ouvir. A construção de um Centro de Detenção e Triagem, com capacidade para 100 a 150 presos provisórios, com a transferência dos presos condenados para penitenciarias do Estado e desativação do mini presídio atual, é uma solução barata, rápida e que resolveria todo o problema.

Ao contrário, uma penitenciaria, com capacidade de 600 a 930 presos, como a que querem trazer a todo custo para nossa cidade, abrigaria apenas 64 condenados que hoje estão no mini presídio. Receberíamos presos de outras cidades, inclusive de Londrina, Maringá e Arapongas, ou seja: vamos construir uma penitenciaria para atender outras cidades e não vamos resolver o nosso problema. O mini presídio vai continuar funcionando e superlotado com presos provisórios, como acontece hoje em Guarapuava, Maringá e Londrina, que têm penitenciária e vivem com seus mini presídios abarrotados.

Tem gente afirmando que presos provisórios de Apucarana poderiam ser transferidos para a penitenciaria. Ou mentem ou estão mal informados. A Lei de Execução Penal é clara: só podem permanecer em uma penitenciaria os presos condenados não existe no Paraná um só preso provisório preso em penitenciaria. Desta forma não importa tamanho ou tipo de presídio, o mini presídio continuara super lotado e funcionando.

Respeitamos a todos e queremos o bem de nossa cidade. Respeitamos os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, respeitamos a imprensa livre e imparcial, as entidades, os cidadãos de nossa cidade, as opiniões contrárias à nossa. Temos a certeza de que, fomentando a discussão sobre este tema, estamos promovendo o que há de melhor em uma democracia que é a oportunidade de escolha. Agora cada cidadão de bem que faça seu juízo de valor e se posicione, pois pior que a ação é a omissão.
Assim, reafirmamos o nosso firme propósito de lutar pelo bem de nossa cidade, pela segurança de nossos filhos, por um futuro de oportunidades pessoais e profissionais para todos que escolheram Apucarana para morar e viver, com espírito fraterno e em PAZ.


GRUPO AMIGOS EM AÇÃO

Bandidos incendeiam veículos no Rio; ordem partiu da penitenciária de Catandudas (PR)

 

 

Bandidos voltam a incendiar veículos no Rio

Até as 3h30, a polícia havia contabilizado nove veículos incendiados
24/11/2010 | 07:26 | Agência Estado

Criminosos voltaram a incendiar veículos e atacar pelo menos uma base da Polícia Militar entre o final da noite de terça-feira (23) e a madrugada desta quarta (24), na cidade do Rio de Janeiro, na região metropolitana e na Baixada Fluminense. Até as 3h30, a polícia havia contabilizado nove veículos incendiados.
Somente nesta madrugada, três ônibus foram parados por bandidos, dois deles da Viação Reginas, na Avenida Automóvel Clube, no Jardim Redentor, em Belford Roxo. Um dos coletivos seguia para a garagem, mas outro, ainda com passageiros, tinha com destino a Praça Mauá, no centro do Rio. Passageiros, motoristas e cobradores foram obrigados a descer e viram os criminosos fugirem em veículos após os dois coletivos serem incendiados.
O terceiro ônibus alvo de criminosos foi da Viação São Geraldo, parado pelos incendiários na Rodovia Presidente Dutra, no bairro de Engenheiro Pedreira, em Japeri. Nenhum dos passageiros ficou ferido. Após esvaziarem o coletivo, os bandidos atearam fogo e deixaram o local.
Ainda nesta madrugada, dois veículos de passeio foram incendiados por criminosos nas regiões de Pita e Porto da Pedra, em São Gonçalo, região metropolitana, segundo informações de policiais militares do 7º Batalhão. Antes da meia-noite, em Niterói, outros três carros já haviam sido destruídos por desconhecidos; dois deles nas ruas Soares Miranda e São Januário ambas no bairro Fonseca; o terceiro na Rua Santo Antônio, em São Lourenço.

Ordem para incendiar carros no Rio partiu há dois meses de presídio em Catanduvas

Informações dos setores de inteligência das polícias indicam que os chefes da maior facção criminosa do Rio teriam enviado o comunicado a seus aliados nas favelas cariocas por meio de bilhetes
23/11/2010 | 09:21 | O Globo Online

A ordem para incendiar carros e provocar pânico na população do Rio partiu há dois meses do presídio de Catanduvas, região Oeste do Paraná. Informações dos setores de inteligência das polícias indicam que os chefes da maior facção criminosa do Rio teriam enviado o comunicado a seus aliados nas favelas cariocas por meio de bilhetes entregues durante visitas no presídio federal. A ação seria uma represália à implantação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), a maioria delas em redutos da quadrilha, que também mantém ligações com uma facção criminosa de São Paulo.
A intenção dos criminosos, segundo as informações de inteligência, é difundir pânico na população e tentar obrigar o governo a recuar com as ações de pacificação. O mesmo grupo de traficantes estaria planejando ações terroristas caso o governo comece a pacificar o Complexo do Alemão, em Ramos, principal reduto dessa facção no Rio. Traficantes estariam se articulando para atacar grandes monumentos ou locais públicos no momento que a polícia começar a entrar no Alemão para iniciar a pacificação.

Penitenciária: é hoje a primeira audiência pública!

É hoje, às 20 horas, na Câmara de Apucarana, a primeira de duas audiências públicas que vão discutir a construção de uma penitenciária no município. A segunda está agendada para o dia 09 de dezembro. A audiência começa com explanação do chefe do Executivo, prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB), que deve, de acordo com as regras, explicar o projeto, a proposta da Secretaria de Justiça do Estado (SJ), custo estimado da obra, forma de contratação (licitação) e indicar a localização do terreno. Ontem, ele não quis adiantar à reportagem da Tribuna do Norte onde seriam essas áreas. “Se tiver que indicar vou fazer, mas preferia não dizer, até porque estes terrenos ainda não foram vistos e analisados pela Secretaria de Justiça”, argumentou.
Para o prefeito, a indicação das áreas poderia ser feita na segunda audiência, em 09 de dezembro. “É uma questão estratégica, para não criar falsas expectativas e reclamações, sendo que nas audiências a construção da penitenciária pode até não ser aprovada”, admite João Carlos.
Se a prefeitura não indicar onde se localizará o terreno, nem o custo, nem a metragem, parte d audiência pública poderá ficar prejudicada. O prefeito – ou alguém designado por ele – poderá, pelo menos, dizer qual o tamanho da penitenciária que se pretende ver instalada em Apucarana, quantas vagas ela vai oferecer e qual será o seu perfil (industrial, semi-industrial etc).
Os promotores criminais da Comarca de Apucarana, Valter Yuyama e Sérgio Salomão, vão apresentar os argumentos favoráveis à construção do Centro de Detenção e Ressocialização (CDR). Já o advogado João Aparecido Miquelin e o contador Paulo Barreto, do grupo ‘Amigos em Ação’, apresentarão os argumentos contrários à instalação da penitenciária. Cada um dos argumentadores vai ter 15 minutos de argumentação. O presidente da Câmara, Mauro Bertoli vai presidir a audiência.
A audiência pública vai ser transmitida pela Rádio Cultura AM e pelo site TNonline (http://www.tnonline.com.br/). Vários outros órgãos de imprensa, inclusive das grandes redes de televisão, com afiliadas em Londrina, também deverão estar presentes.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Distrito de Caixa de São Pedro não aceita penitenciária

O presidente da Associação de Moradores de Caixa de São Pedro, Angelo Miquelão Filho, anunciou ontem que a comunidade do distrito não aceita a instalação de uma penitenciária na região. "Nós vamos participar da audiência pública e vamos oficializar a nossa posição contrária a essa proposta", adianta Miquelão.
Conforme lembra o agricultor, a oferta de uma penitenciária para Apucarana já foi rejeitada em duas ocasiões. "Aqui na Caixa de São Pedro nós não iremos aceitar um presídio que, certamente, só iria criar transtornos e mais insegurança para a comunidade", avalia.
Conforme assinala o presidente da associação de moradores, há anos o distrito clama por um posto policial e melhorias nas estradas. "Não queremos penitenciária de jeito nenhum; precisamos de mais segurança e infra-estrutura", frisa ele.
A região começou a ser ocupada na década de 30 e nela se mantém famílias tradicionais. "Ninguém aqui aceita conviver com um presídio para 900 detentos", diz Miquelão.

Fonte: Tribuna do Norte - 23/11/2010

Tião da Femac se posiciona contra a penitenciária

Penitenciária x Apucarana

Família apucaranense, a nossa cidade está em uma grande encruzilhada. De novo volta a insistir na construção de uma penitenciária em nosso município. Esta idéia já foi repelida por nossa comunidade tempos atrás.  Porém, o que nos parece é que aqueles que são pró-penitenciária são os mesmos do passado, e insistem na idéia mesmo sabendo que contrariam a maioria da nossa população. Para que possamos fazer uma melhor apreciação do assunto faremos algumas indagações:
1 – A quem interessa a construção da penitenciária?
2 – Quem serão os beneficiados?
3 – O que a penitenciária traz de bom para a nossa cidade?
Vislumbra-se que o interesse é de poucos em detrimento da vontade de nossa gente. A quem beneficiaria? Quem sabe ao atual mini-presídio, que teria desafogada sua população carcerária, que hoje na sua maioria (mais de 2/3) são de presos provisórios, aqueles que não têm condenação definitiva e por isso não poderiam ir para uma penitenciária? Sendo assim, ao continuar recebendo detentos de outras cidades de nossa região e também os daqui, em pouco tempo o nosso minipresídio estaria nas mesmas condições de hoje: com superlotação. Assim, teríamos dois “barris de pólvora”: o minipresídio superlotado e a penitenciária em pouco tempo também estaria cheia. O exemplo real desta situação está na cidade de Londrina, onde há duas penitenciárias, uma casa de custódia e seus minipresídios estão superlotados.
O que traz de bom esta penitenciária? NADA. Traz alegria? NÃO. Traz felicidade. NÃO. Traz progresso. NÃO. Traz esperança de dias melhores para nosso povo? NÃO. Então por que a penitenciária em Apucarana? Será que a solução não seria a construção de um novo presídio, moderno, mais seguro, e para um número maior de detentos que atenderia tão somente a comarca? Não seria de bom senso se as comarcas vizinhas tivessem seus minipresídios e também cuidassem de seus detentos?
A construção de uma penitenciária em Apucarana, se vier a acontecer, será uma herança maldita que deixaremos para nossas futuras gerações e só traria para nosso povo o MEDO, a INSEGURANÇA e o ISOLAMENTO DE NOSSA CIDADE. É sabido que na grande maioria das cidades de porte médio, como a nossa, , quando receberam uma penitenciária, aumentou em muito a violência e o banditismo. Atrás do apenado que vem de todo Estado vêm também seus comparsas e seus comandados, que passam a infernizar a vida do povo. Como exemplo, temos a cidade de Assis, no Estado de São Paulo. O que nos causa surpresa, e até espanto, é a manifestação de pessoas esclarecidas de nossa comunidade a favor da construção da penitenciária, ao dizer que é um mal necessário para a nossa cidade. Ora, se é um mal não é do bem e não sendo do bem não é de Deus. A fonte de qualquer mal todos sabem de onde vem.
Como empresário, pai e apucaranense, sempre lutei para o bem de nosso povo e pelo progresso de nossa cidade. Posiciono-me contrário à construção da penitenciária em Apucarana, e peço aos Senhores Vereadores, que serão os juízes desta questão, que livrem a nossa gente, as nossas famílias, nossos filhos e filhas, netos e netas, desse PESADELO. O que nossa Apucarana precisa é de mais indústrias, comércio fortalecido, hospitais, escolas, creche e universidade. Isto sim traz alegria, felicidade, prosperidade e esperança de dias melhores para todos os apucaranenses.

SEBASTIÃO FERREIRA MARTINS, empresário e coordenador regional da FIEP em Apucarana-PR.


Fonte: Tribuna do Norte - 21/11/2010

Câmara define regras para audiência pública



Tema deve lotar o Legislativo de Apucarana nesta quarta-feira, às 20 horas


A Câmara de Apucarana divulgou nesta segunda-feira (22) as regras para a audiência pública que vai tratar sobre o projeto para a construção de uma penitenciária no município. A audiência será realizada nesta quarta-feira (24), às 20 horas, na sala das sessões. “As regras foram baseadas em outras audiências públicas e foram definidas pelos servidores do Legislativo, depois de ouvirem também vereadores, representantes dos meios de comunicação e de outros segmentos”, afirma o presidente da Câmara, Mauro Bertoli (PTB). Segundo ele, são regras simples, mas que devem garantir o bom andamento dos trabalhos.
Na abertura da audiência, um representante da Prefeitura ou do governo estadual deverá ocupar a tribuna para, no prazo de até 15 minutos, apresentar o projeto da penitenciária que se pretende instalar em Apucarana. A apresentação deverá ter os seguintes esclarecimentos mínimos: localização e tamanho do terreno onde será construído o complexo penitenciário, tamanho da área construída, perfil do empreendimento (regime fechado ou semiaberto, industrial ou semi-industrial etc.), custo total da obra e forma de contratação do processo licitatório.
A seguir, a presidência concederá a palavra, por um período de 20 minutos, para um representante da corrente favorável à instalação da penitenciária e mais 20 minutos para um representante da corrente contrária. “Esses representantes deverão ter reconhecido conhecimento sobre o assunto e poderão se utilizar dos recursos audiovisuais que julgarem necessários para enriquecer seu pronunciamento”, destaca Bertoli. Nesta etapa, não serão permitidas perguntas.
“Feitos os devidos esclarecimentos, a Presidência passará a ouvir os argumentos das entidades convidadas”, prossegue Bertoli. Para isso, ele deve determinar que um servidor faça a leitura de resumo dos manifestos que as entidades de Apucarana encaminharam, por escrito, sobre a viabilidade ou não de se construir uma penitenciária no município. As entidades foram oficiadas tão logo a lei foi devolvida pelo Executivo à Câmara, recebendo o prazo de dez dias para se manifestar. As entidades que tiverem interesse também poderão inscrever um representante para usar da palavra durante a audiência. Os representantes das entidades que se manifestaram por escrito terão até dez minutos para o pronunciamento. No caso das entidades que não se manifestaram por escrito, os representantes terão até cinco minutos para o uso da palavra. Cada vereador poderá formular questionamentos ao representante da entidade que estiver no uso da palavra, devendo para isso ter o tempo de um minuto para formular seu questionamento, sendo permitida somente uma réplica com o mesmo tempo. 
As pessoas que não representam entidade também poderão participar com questionamentos. Para isso, deverão apresentar suas perguntas através de um formulário, que estará à disposição na entrada da Câmara.  Serão sorteadas dez perguntas, a serem respondidas por pessoa escolhida pelo autor do questionamento. O prazo para a resposta será de até cinco minutos. “Em linhas gerais, é esse o esquema básico para a audiência pública. Como o plenário é soberano, casos não previstos no regulamento serão resolvidos pela presidência, em comum acordo com os demais vereadores”, finaliza Bertoli.


Fonte: site da Câmara de Apucarana

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

CDR não resolveu problema em Londrina

O Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) de Londrina foi inaugurado em abril de 2007, com a promessa do então secretário de Estado da Justiça e da Cidadania, Jair Ramos Braga, de resolver o problema de superlotação dos distritos policiais de Londrina. Na época, o CDR receberia todos os presos sentenciados e liberaria a Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) e a Casa de Custódia (CCL) para receber os detentos provisórios que estavam espalhados pelas carceragens do 2º e 4º. Distritos Policiais (DP). O CDR atingiu sua capacidade máxima, 928 presos, 55 dias depois da inauguração, segundo o site da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania.
O então juiz da Vara de Execuções Penais (VEP), Roberto do Valle, alertou, na época da inauguração, que, em dois meses, os distritos estariam novamente lotados. Menos de um ano depois, a carceragem do 2º. DP teve que ser reativada e, em junho de 2008, abrigava 170 presos quando sua capacidade é de 110. Na mesma época, o 3º. DP abrigava 80 mulheres. Em 2009, a 10ª. Subdivisão Policial de Londrina (SDP) foi obrigada a reativar o 4º. DP, para abrigar mais mulheres detidas. (Telma Elorza)

Jornal de Londrina - 17/11/2010

Lotação esgotada


Rebelião no 2º DP expõe o estrangulamento

“A transferência de presos do 2º Distrito Policial (DP) de Londrina tem que continuar, senão em um futuro bem próximos teremos essa situação novamente.” O delegado adjunto da 10ª SDP, Willian Douglas Soares afirma que a transferência de 90 presos, após a rebelião de segunda-feira, quando o carcereiro Nilson Carlos foi feito refém durante quatro horas, apenas amenizou o problema de superlotação. O distrito policial tem capacidade para 120 presos, estava com 340 e ficou com 250 após a transferência. “Ainda trabalhamos no limite do insuportável.”
Foram transferidos 40 presos para a Penitenciaria Estadual de Londrina (PEL), 20 para o Centro de Detenção e Ressocialização de Londrina (CDR) e 30 para a Casa de Custódia de Londrina (CCL). O delegado reconhece que todas as unidades prisionais estão também superlotadas, mas não vê, no momento, outra solução. O sistema prisional de Londrina – incluindo os distritos policiais (2º, 3º e 4º) a PEL, o CDR e a CCL – possui dois mil presos.
CDR não resolveu problema
O Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) de Londrina foi inaugurado em abril de 2007, com a promessa do então secretário de Estado da Justiça e da Cidadania, Jair Ramos Braga, de resolver o problema de superlotação dos distritos policiais de Londrina. Na época, o CDR receberia todos os presos sentenciados e liberaria a Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) e a Casa de Custódia (CCL) para receber os detentos provisórios que estavam espalhados pelas carceragens do 2º e 4º. Distritos Policiais (DP). O CDR atingiu sua capacidade máxima, 928 presos, 55 dias depois da inauguração, segundo o site da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania.
O então juiz da Vara de Execuções Penais (VEP), Roberto do Valle, alertou, na época da inauguração, que, em dois meses, os distritos estariam novamente lotados. Menos de um ano depois, a carceragem do 2º. DP teve que ser reativada e, em junho de 2008, abrigava 170 presos quando sua capacidade é de 110. Na mesma época, o 3º. DP abrigava 80 mulheres. Em 2009, a 10ª. Subdivisão Policial de Londrina (SDP) foi obrigada a reativar o 4º. DP, para abrigar mais mulheres detidas. (Telma Elorza)
O próprio 2º DP foi interditado há seis meses, mas devido à alta demanda voltou a receber presos. Segundo o delegado da 10ª SDP, o único distrito policial que não está recebendo presos é o 5º. O 3º e o 4º recebem mulheres, uma média de 70 e 50, respectivamente, segundo o delegado Willian Soares. Ele afirma que diariamente são efetuadas seis prisões. “A demanda é muito alta”, diz. Na avaliação dele, para solucionar o problema de superlotação em todo o sistema prisional é necessária a construção de mais uma unidade prisional na cidade, além do presídio feminino que já está sendo construído.

Troca
Na PEL, CCL e CDR a situação não é diferente. No CDR, a capacidade máxima é de 928 presos e há 970. “Na semana passada já recebemos 15 presos do 2º DP e agora mais 20. Estamos absorvendo esta demanda em caráter emergencial.” Como o CDR abriga presos condenados e não provisórios, o major afirma que vai fazer uma troca com a PEL. “Estamos fazendo o levantamento da situação judicial dos presos que chegaram e depois vamos fazer a troca.”
A PEL tem capacidade máxima de 580 presos, e ontem estava com 605. A Casa de Custódia tem 288 vagas e estava com 400. Criada para atender presos condenados, diante do estrangulamento do sistema, hoje tem maioria de presos provisórios. “Temos 200 presos condenados”, diz Adilson Barbosa de Souza, vice-diretor do CDL. A juíza da Vara de Execuções Penais (VP), Márcia Guimarães, afirma que as transferências acontecem diariamente e que diante da rebelião de segunda-feira, determinou que o 2º DP não vai receber mais nenhum preso. “Desde abril o 2º DP estava interditado, mas diante da situação, estava permitindo que ainda recebesse presos. Mas, a partir do momento em que acontece uma rebelião, não tem mais como permitir isso”, explica a juíza. “Para onde vão encaminhar os presos, eu não sei. Mas não será para lá.”

17/11/2010 | Erika Pelegrino – Jornal de Londrina

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Presos de SC são transferidos para Mato Grosso do Sul


Veja o que está acontecendo em Santa Catarina, onde o crime na capital está sendo comandado por gente de dentro das penitenciárias! A reportagem é do jornal "Diário Catarinense":

 

 

Onze presos catarinenses foram transferidos de presídios catarinenses para a a penitenciária de segurança máxima em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, nesta quinta-feira. A operação, a pedido da secretaria de Segurança Pública, é para conter a sequência de assaltos na Grande Florianópolis, que seria comandada por pessoas que cumprem pena nos presídios.
Durante a manhã, agentes recolheram detentos do presídio de Criciúma, no Sul de Santa Catarina. Em Florianópolis, os presos foram retirados da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), no bairro Estreito.
Do local, seis viaturas seguiram para o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, na Capital. Segundo funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), os detentos foram transferidos em voos comerciais. Cada avião levou dois presos e quatro policiais que fizeram a escolta.
A operação se iniciou na madrugada e deve se estender até o final desta quinta-feira.
O diretor do departamento de administração prisional, Adércio Welter, não quis comentar o caso.


Para conferir esta reportagem, click no link abaixo:

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a3113299.xml

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Abaixo-assinado contra a penitenciária

O grupo "Amigos em Ação" está lançando um abaixo-assinado contra a construção de uma penitenciária em Apucarana. A assinatura pode ser feita pela Internet e será encaminhada à Câmara de Apucarana. Para participar, basta clicar no link abaixo:

http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/7509

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Vereadores visitam CDR de Londrina nesta quinta


Os vereadores de Apucarana, por sugestão de Lucimar Scarpelini, visitam na manhã desta quinta-feira as instalações do Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) de Londrina. Eles serão recebidos pelo major Raul Vidal. Os vereadores querem conhecer a estrutura para melhor poder se posicionar em relação à polêmica que se instalou no município desde que o governador Orlando Pessuti, praticamente no apagar das luzes de sua gestão, convenceu o prefeito João Carlos de Oliveira que botar uma penitenciária para mais de 900 presos em Apucarana é um grande negócio.
Na foto, momento em que os agentes penitenciários de Londrina realizaram uma paralisação de protesto, em outubro do ano passado, pela morte do agente Walter Giovani de Brito, de 26 anos, ocorrida em Londrina.
O assassinato de Brito ocorreu por volta da 1h da madrugada do dia 12 de outubro, na Avenida Santos Dumont, Jardim Aeroporto, zona leste. Segundo a Polícia Militar (PM), Brito e mais dois agentes penitenciários, estavam em um bar. Ao entrarem no veículo para irem embora, Juliano Jadson Lima dos Santos, 21 anos, chegou em uma motocicleta e atirou várias vezes contra o carro.
Pelo menos quatro tiros atingiram Brito, que morreu na hora. Outro agente penitenciário, Bruno Mazzini da Silva, 26 anos, que estava no banco de trás do veículo foi ferido no abdome e encaminhado em estado grave para a Santa Casa. Nos últimos três anos, quatro agentes penitenciários foram executados em Londrina.

Paranavaí também reage contra penitenciária

Veja o adesivo que está circulando nos veículos de Paranavaí, onde o governo estadual também quer que seja construída uma penitenciária para pelo menos 600 detentos:

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Votação do veto acabou sendo adiada

Integrantes do grupo "Amigos em Ação" e de outras entidades compareceram em peso na reunião da câmara de Apucarana para acompanhar, nesta noite, a votação do veto do prefeito João Carlos a um dos artigos do projeto que disciplina a implantação da penitenciaria no município. Infelizmente, o presidente da Câmara, sr. Mauro Bertoli, houve por bem retirar o veto da pauta, alegando a necessidade de melhores estudos. Sendo assim, a decisão acabou adiada, mas serviu para mostrar aos vereadores que a corrente contrária à penitenciária está firme e unida. O grupo também estará atuando com vistas à audiência pública, a ser realizada no próximo dia 24. O trabalho de adesivagem dos veículos também continua a todo o vapor. Se você é contra a penitenciária, entre em contato conosco, participe, colabore. Faça a sua parte para que Apucarana conquiste primeiro aquilo que é prioritário, como mais hospitais, melhorias na malha viária, universidade, mais emprego e renda etc. E também um novo minipresídio, com estrutura moderna e funcional, destinado AOS PRESOS DAQUI!

Feriadão é marcado por outra rebelião em Londrina

Em Londrina, a construção da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL), do Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) e da Casa de Custódia não resolveu o problema de superlotação no 2o. Distrito, que é o minipresídio da cidade. Por isso houve rebelião no minipresídio neste feriadão, com refém e tudo, conforme foi destaque na imprensa estadual. Veja mais informações no link abaixo, da Gazeta do Povo e da Rede Paranaense de Comunicação (RPC):

http://www.rpctv.com.br/parana-tv/2010/11/tensao-no-segundo-distrito-policial-de-londrina/

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Atenção! Os vereadores vão apreciar o veto nesta terça-feira!



Os vereadores de Apucarana vão discutir e votar, nesta terça-feira à noite, o veto do prefeito João Carlos de Oliveira no projeto para a construção da penitenciária. O veto foi dado apenas no artigo que exige 2/3 dos votos, ou seja, 8 dos 11 que formam a Câmara, para a aprovação do projeto e doação do terreno onde será construída a penitenciária. João Carlos, pelo que os jornais e as rádios divulgaram, vetou este artigo porque quer que a decisão seja por maioria simples, ou seja, 6 dos 11 votos. Para derrubar o veto e manter o projeto como está na redação original, também são necessários 8 votos. Caso o veto caia nesta terça, ficará mais difícil aprovar a construção da penitenciária, pois vai ser preciso convencer pelo menos 8 - e não apenas 6 - dos 11 vereadores. Por isso, a votação do veto é da maior importância.
A seguir, os e-mails e telefones dos vereadores. Fale com o seu vereador, explique o seu posicionamento, cobre dele coerência com o projeto, que afinal de contas foi aprovado por unanimidade.

Júnior da Femac
junior@cma.pr.gov.br Fone: 3420-7044

Mauro Bertoli
mauro@cma.pr.gov.br Fone: 3420 7000

Luiz Brentan
brentan@cma.pr.gov.br Fone: 3420-7037

José Airton (Deco)
deco@cma.pr.gov.br Fone: 43 3420-7036

Alcides Ramos
alcides@cma.pr.gov.br Fone: 3420-7042

Carmelo Ribeiro
carmelo@cma.pr.gov.br Fone: 3420-7043

Lucimar Scarpelini
lucimar@cma.pr.gov.br Fone: 3420-7041

Marquinhos do Bicho
marquinho@cma.pr.gov.br Fone: 3420-7040

Telma Reis
telma@cma.pr.gov.br Fone: 3420-7038

Aldivino Marques (Val)
val@cma.pr.gov.br Fone: 3420-7039

Valdir Frias
valdir@cma.pr.gov.br Fone: 3420-7045